Uns dias bons, outros nem tanto. E assim vou levando a vida...

Uns dias bons, outros nem tanto. E assim vou levando a vida...
Fiz 62 anos em meio à pandemia. Um dia antes resolvemos, só nós dois, fazer uma pequena viagem não tão distante de São Paulo, para comemorar o aniversário. Queríamos (e devíamos) optar por um lugar onde não houvesse aglomerações de gente. Sugeri a região de Penedo e Visconde de Mauá, um dos lugares que gostávamos de ir na década de 90, quando ainda namorados.
Partimos com uma modesta bagagem no porta malas. O dia estava nublado e alguns períodos de chuva na estrada. Vou olhando o caminho, árvores floridas ao longo das marginais, vou criando cenários românticos para quando chegarmos, tipo assim: no quarto ele fecha as portas por atrás, deposita a bagagem no chão, abre os braços e o sorriso: enfim, sós...
Mas sou interrompida pelos roncos e fumaças poluentes dos caminhões ao longo da via Dutra. (Oh, que brochante!). Conforme íamos avançando em direção ao Vale Paraibano, o verde ia tomando conta da nossa visão. E como é verde o vale! E cada região que passo vou lembrando que tenho uma amiga-seguidora: Jacareí, São José dos Campos, Guaratingueta, Pindamonhangaba, Cruzeiro.. Para algumas mando uma mensagem: "hei, estou passando por aqui!". Vou deixando estrelinhas pelo caminho.
Chegamos em Penedo debaixo de chuva, um pouco de frio e muita neblina cobrindo os picos das montanhas. Daquela bucólica Penedo dos anos 90 nada mais restava. Por mais que buscava imagens guardadas no arquivo da memória, não conseguia encontrá-las. O que vimos foi um amontoado de pousadas, de comércio e gente debaixo daquela chuva fininha e contínua.
Sei que a net está cheia de vídeos ensinando como fazer, mas os meus eu fiz assim, diferente daqueles que vi, pois usei o que tinha em casa. Deu certo, tomei dois banhos com um deles e está tudo bem, mesmo porque são mimos para deixar no lavabo ou dentro de gavetas. Gostei imensamente de fazer e já espalhei alguns pelos cantos da casa.
1. Com ajuda de um lado da tesoura (ou um estilete), raspe levemente o logo do sabonete.
Entregando-me, sem vergonha e sem culpa, às delícias do ócio. Fui educada de uma maneira que devíamos aproveitar todo o tempo para fazer algo útil, produzir, produzir. Isso equivale a trabalhar sempre, não nos dando o direito de passar um tempo sem fazer nada. Hoje sei o quanto isso é errado, pois precisamos do ócio para recarregar as baterias, aliviar a mente...
Final do mês completo 62 anos, mas o sonho de ter uma casinha no campo ainda impera todos os dias em minha vida. De tanto martelei "quero uma casa no campo, quero uma casinha no campo..." marido até convenceu que ter uma casinha no campo seria mesmo uma coisa legal. E por que não?
E a mudança teria que que ser radical. Vendemos nosso apartamento em BH, um espaço amplo, rodeado de facilidades da vida urbana, onde montei o ateliê e, por quase 10 anos dei aulas, fiz amigas, muitas amigas. Disso vou levar muita, muita saudade.
Estamos vivendo num apartamento menor, temporariamente, na cidade enquanto a nossa casinha de campo não fica pronta. Tivemos que abrir mão de muita coisa, como móveis grandes, por exemplo. Mas a vida é feita de escolhas, é isso OU aquilo.
Enquanto isso, todos finais de semana vamos lá lamber a cria, caminhar pelas trilhas, respirar ar puro e, principalmente não fazer nada!
Quando a vida lhe der laranjas...Faça um suco e aproveite as cascas!!!
Você vai precisar apenas de
Corte uma tampa em cada laranja e extraia o suco. Depois disso, com a ajuda de uma colher, retire todo o miolo e reserve.
Misture o pó da gelatina na água fervente, mexa, adicione o suco de laranja, mexa e preencha cada laranja com essa mistura. Leve à geladeira para firmar bem. Na hora de servir, decore com chantilly fresco, batido.
Por que gelatina de abacaxi? Porque desconheço gelatina de laranja. O sabor do abacaxi combina bastante com a laranja.