Paetê é um tecido bordado com lantejoulas, ideal para roupas de festas. São usados, de preferência, à noite. A moda atual libera para o dia. Não gosto. Aliás, eu não gosto de roupas com brilho, que chamam a atenção. Prefiro os clássicos, os discretos, mesmo à noite acabo preferindo os tons nude, tanto nas roupas quanto nos acessórios. O brinco tenho há mais de 3 décadas. O colar comprei num brechó. Adoro fuçar esses espaços
No corte e cor do cabelo prefiro o clássico, que não fuja muito à cor natural. Mas quem tem cabelo escuro, mantê-los na mesma cor depois dos 55... Não quero dizer que uma pessoa que nasceu com cabelos escuros deva mudar sua identidade radicalmente com o passar dos anos, se tornando loiríssima. Mechas em tons de caramelo, café ou chocolate vão lhe cair muito bem. Acredite.
Eu mesma cuido do meu cabelo, retocando a raiz em casa.
Muito raramente vou ao salão de beleza fazer mechas. E quando vou, acabo deixando lá umas 12 horas daquilo que ganho dando aulas.
Ontem usei esse tecido em capas de sousplats. Sempre faço minhas capas com 2 tecidos, mas nem sempre com a intenção de usar dos dois lados. Acho mais fácil passar o elástico num túnel do que costurar o elástico na borda, puxando ou mesmo costurar um viés e passar o elástico dentro.
Como podem observar, aqui usei o paetê por cima. Por baixo um tecido mais simples, liso, comprado numa loja baratinha.
Faz uma sujeira cortar o paetê. Mas olha o efeito?
Não gosto de fazer capas de sousplat usando tecidinhos simples, principalmente aqueles de florzinha que imitam camisolas ou toucas de dormir. Já que na mesa terei outros panos, procuro usar tecidos que não pareçam panos.
No sousplat de baixo usei um tecido meio laminado, imitando ouro. Os tecidos em chita só usaria se a decoração pedisse cestos de espigas de milho, flores rústicas, madeira, um certo ar camponês...
A semana fora exaustiva, tanto para mim quanto para o marido que passou a semana viajando a trabalho. Mas, poxa, é sexta-feira...
Compro pizza! Peço ao pizzaolo apenas pré-assar a massa, colocar na minha forma de alumínio e montar com os ingredientes que escolhi. Na hora de servir, em casa, levo ao forno. Pizza feita em casa, como nos velhos tempos, quando passava as sextas-feiras preparando quitutes para o final de semana...
Mas uma vozinha grita dentro de mim que não posso deixar o excesso de trabalho roubar aquilo de melhor tenho dentro de mim: a alegria em agradar a família, esperar o marido chegar do trabalho...
Jogam-me pedras as mulheres modernas. Jogam-me pedras àquelas que gritam que os direitos e deveres são iguais. Não são. Nunca serão. E eu nem quero que sejam. Sou feliz cuidando da minha família, servindo café para o marido quando chega cansado...
O meu trabalho é mais prazeroso do que o dele. Eu sei. Passo o dia ensinando a arte de costurar. Passo o dia com minhas alunas que são, na grande maioria, minhas amigas
Sexta pela manhã recebi uma aluna da Bélgica. Tomamos chá, estreando ao joguinho americano que acabou de fazer, encantada. (obviamente que não veio de lá especialmente aprender costuras comigo)
Meu trabalho é mais prazeroso. Eu sei. Principalmente naqueles momentos em que falo uma bobagem e a aluna morre de rir. Nem queiram saber o que estávamos falando!
Monto a mesa bonita só para nós dois. Sirvo petiscos - também comprados prontos. Retiro da embalagem de isopor com cuidado para não desmontar a beleza da organização dos frios
Acendo velas
Enfeito a mesa com flores que ganhei da aluna querida. Ela veio fazer caixas à tarde. Não disse que meu trabalho é mais prazeroso do que o dele? Aproveito uma das caixas para servir de vaso
Ele chega cansado, a filha pede para levá-la ao encontro de amigas. Resisto. Espero, como uma esposa japonesa, silenciosa e obediente...
Sem legendas, né?