Em minha última postagem, terminei dizendo que a viagem a Cunha continuaria nos próximos posts. Porém, diante dessa tristeza que vivemos, nem acho ético ficar aqui falando e mostrando dias felizes.
Também não quero vir aqui, como muitos fazem, destilar ódio contra os governantes do mundo, apontar o dedo, acusar, dar palpites. Quem sou eu? Eu, humilde dona de casa, costureira, que sei apenas lidar com meus assuntos familiares ou sobre corte e costura. E, sinceramente, nem queria ter a inteligência para entender de política, pois o que vejo é apenas uns contra os outros. Um mundo onde deveríamos todos nos unir, ajudar aos outros...
Então eu venho aqui falar como estamos vivendo esses dias de confinamento aqui em casa. Não vou dizer que está sendo horrível, terrível esse confinamento porque eu gosto de ficar em casa, me sinto muito bem cuidando da minha casa, da minha família, servindo.
Diariamente tenho postado no Story do Instagram cenas do nosso cotidiano, onde ensino algumas receitas, dou dicas para fazer coisas em casa, evitando sair ao máximo na rua, enquanto marido e filhas fazem home-office. Sou a favor que pessoas saiam para trabalhar - apenas para trabalhar - naquele ramo de atividade de extrema necessidade, como comida, remédios e, claro, hospitais. Alguém precisa sair às ruas para que o mundo possa continuar a existir.
Faz 15 dias que não saio nem para pegar a correspondência. Abasteci a despensa para os 15 primeiros dias, não com o intuito de estocar alimentos e deixar outros sem, mas para evitar sair todo dia, correr menos riscos, espalhar algum vírus, caso eu tenha e não apresentei sintomas. Fiquem em casa quem pode ficar! Eu posso, eu fico! E se é para o bem da nação, diga ao povo que fico! Dias de fico.