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19 de julho de 2022

Um sonho realizado

Post escrito em Setembro de 2021, como continuidade da nossa viagem.

Porém, embora a  viagem estivesse  programada para continuar em Gonçalves, já no sul de minas, resolvemos pernoitar em São José dos Campos e no dia seguinte, recebemos a notícia que a proposta que fizemos na casinha, na nossa tão sonhada casinha de campo, fora aceita!! Diante dessa notícia, queríamos voltar logo para cuidar de toda a documentação. Foi uma alegria e tanto!

Antes havíamos adquirido um lote para construir e desistimos (uma longa história), Antes do lote, vimos uma casa (essa mesma casa) no dia 12 de outubro de 2019 (novamente Nossa Senhora Aparecida e seus milagres), ainda com outro proprietário que acabou não rolando  negócio. 

Passou-se quase dois anos depois da primeira visita ao imóvel. A casa foi vendida para uma outra pessoa que reformou e sempre que passávamos por lá eu olhava a casinha sendo reformada, pintada, ajardinada... ah, minha casinha. Não era para ser! Mas foi!!! resolvemos fazer uma proposta ao novo proprietário que andava já com intenção de vender por inúmeros fatores que não vem ao caso prolongar conversa. 

Mas, enfim, a casa era para ser nossa. E foi!!!! Nos próximos posts (agora que me contaram que sim, que continuam lendo minhas postagens), resolvi retomar à escrita. E se ninguém ler, fica aqui registrado como diário. 


Mais dias por aí (parte 3)

Escrevi esse post, como continuidade do último postado, em setembro de 2021.

Então, ainda em férias, rodando pelas cidadezinhas do Vale do Paraíba, na serra da mantiqueira, retornamos a São Bento do Sapucaí. A ideia era nos hospedar em Santo Antônio do Pinhal - outra cidade ao redor da mantiqueira, mas devido a hora, achamos por bem ficar novamente em São Bento.

Depois de subir e descer morro, entrar e sair em pirambeiras sem nenhuma indicação de pousada, celular sem bateria e o carro não estava conseguindo fazer carregar, sei lá o porquê, nos demos conta de estarmos perdidos no meio do nada. Marido já entra em paranoia. Eu o acalmo: temos cartão de débito e carro funcionando. O resto a gente dá um jeito. 

Entramos numa ruazinha que mais parecia um beco, paramos em frente à pousada sem placa, sem nada. Apenas avistamos um cachorro dormindo no gramado e uma fumacinha saindo de uma das chaminés. 

"ô de casa", "ô de casa" Espera, espera. Depois aparece um rapaz dizendo que a "moça" que atende estava no banho.

Portão é aberto, entramos com o carro, cheirinho de lenha e já indago onde fica a lareira. 

- Não temos lareira, não. 

Eu murcho

Ah, tudo bem, só uma noite mesmo, não tem problema morrer um pouquinho de frio. Peço ao rapaz lençol, fronha e toalhas de banho, já que a cama estava arrumada com apenas  um cobre-leito e capas nos travesseiros. Embora tudo estava combinando, mas de extremo mau gosto, escandaloso, o atendente grita lá de dentro que a cama já está pronta e o cobertor na prateleira. Difícil foi fazer ele entender que era necessário um lençol para usar entre o lençol de baixo e o cobertor. Vou eu lá colocar um cobertor peludo direto na pele? Foi lavado, esterelizado depois do último hóspede? Claro que não. 

Recebemos um pobre joguinho de toalhas, desses bem fininhos e curtos, que mal tapava o trazeiro ao sair do banho. E pensam que a diária foi baratinha? Qual nada, mais cara do que a linda pousadinha em Monte Verde, com aquele farto café da manhã. 

À noite saímos para jantar, tomamos vinho e tudo ficou esquecido. No dia seguinte o chuveiro pifa justamente com meu marido no banho. Talvez pela demora no banho, o chuveiro resolveu se vingar: pronto, já chega.

Ele só não ficou reclamando para não me deixar aborrecida, já que fui eu que escolhi aquela birosca. 

Dia amanhece e nada de servir café da manhã. Não havia.

Tomamos na padaria. Colocamos nossas coisas no carro e partimos para conhecer Gonçalves, já no Estado de Minas Gerais. 

Assunto para o próximo post.