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31 de janeiro de 2017

Por um mundo...

... mais artesanal
mais belo...

 E mais gentil

É o que buscam muitas dessas mulheres que vêm aqui aprender costuras

A penúltima foto é a Dani - que veio aqui sábado fazer caixas. Conversamos, tomamos café e ficamos amigas!

A última foto é a Jullianne - nova aluna das quintas às 8 horas - que veio antes do início das aulas. A máquina havia chegado e estava mega ansiosa para costurar. Saiu daqui animadíssima, usando a bolsa que foi (sua)

29 de janeiro de 2017

Vestido feito pela filha

Já mostrei lá no FB esse vestido que a minha filha - que faz faculdade de moda e dá aulas de costuras - fez para mim. Usei no almoço na casa de uma das amigas da costura.
O tecido do vestido é linho. Os detalhes também em linho 
Dois tons de bege. Eu adoro bege. Aliás, os beges aqui estão no sapato, na bolsa...


... no cabelo
Mas o encontro foi muito alegre, descontraído e feliz, como registra a foto abaixo.



27 de janeiro de 2017

Última sexta-feira

Hoje foi a  última sexta-feira do mês de janeiro. Última sexta-feira de férias. Mas eu "trabalhei". Na verdade, não foi bem um trabalho - foi lazer. Foi puro lazer.
Veio uma amiga - que já foi aluna - aprender algumas coisinhas que, quando fez o curso esses trabalhos ainda não estavam incluídos - eu ainda não sabia fazer!
Mas aprendo todos  os dias...Vasculho a net, vasculho nas lojas mas, principalmente, vasculho a minha criatividade, modificando coisas que vejo por aí, tornando mais fáceis e baratas para ensinar às alunas, como os porta-guardanapos em rattam desta imagem que peguei na net.
 Os meus eu fiz utilizando sobras dos papelões que uso na confecção de caixas
Forrei com linho e amarrei fios de juta
 Poderia fazer com rolo de papel filme//alumínio? Poderia, mas eu gosto deles maiores e mais firmes, como os de rattan. Poderia usar argolas? Sim, mas quis dar um aspecto rústico
Gosto de variar, de arrumar a mesa nos finais de semana e quando recebo visitas, como hoje que arrumei a mesa para a minha amiga 
Ela trouxe rosca doce e manteiga. Aproveitei para estrear a manteigueira nova, bem pequena e delicada
Hoje usei os porta-guardanapos com rosas vermelhas...
... para  combinar com a chaleira vermelha...
...que ganhei da minha empregada no Natal. Ela é um amor de pessoa. Gosta de mim e gosta de me agradar. Diz que sou muito inteligente!

-  Sério? Jura? 

Ela jura.

Eu acredito!!!

25 de janeiro de 2017

Costuras e travessuras


Quando ainda estava em férias, em São Paulo, veio uma das minhas sobrinhas, a Fabíola, com duas da suas três filhas, passar o dia comigo e aproveitar para costurarmos.
Ela anda se aventurando nesse universo e eu dou a maior força. O que estiver ao meu alcance para ensiná-la, vou ensinar, vou ajudar, mesmo porque a Fabíola sempre foi minha amiga e companheira, embora ela tenha quase idade para ser minha filha.

Era ela que ia no banco do passageiro, quando, aos 21 anos, comecei a dirigir com medo, com muito medo. Ela era ainda muito criança e ia junto, me dando a maior força, me orientando as direções - era meu GPS - conhecia todos os caminhos. Que mãe doida era a minha irmã!!

Também foi ela a minha companhia quando comprei uma barraca e quis ir acampar no litoral norte paulista. Fomos só nós duas, do Guarujá até Ilha Bela, parando em diversas praias. Tenho fotos que comprovam todos esses fatos, mas estão guardadas numa enorme caixa e, se eu for lá fuçar, não termino esse post nem hoje e nem daqui uma semana. 
Ah, outra aventura: foi com ela que me matriculei numa escola de natação. Ela aprendeu nos primeiros dias. Até hoje eu tento não me afogar!

Manuela e Rafaela. Gabriela não veio.
Costuramos uma cortina para a pia da sua casinha na roça. Ela mora em Itajubá e já se considera mineira, pois também usa o termo "roça" quando se refere a uma casinha que tem no campo. Prefiro o termo casa de campo porque gosto de imaginar uma casinha cravada no pico de uma montanha, cercada de flores, com cortininhas de pano xadrez nas janelas e na pia da cozinha.  Casa de roça, para mim, passa uma ideia de uma casinha sem cuidados, sem flores e sem cortinas. Portanto, costuramos cortinas para a sua casinha de campo.

Depois da cortina fizemos uma fronha linda e cortamos um lençol. Ela ficou costurando e eu fui preparar o almoço. Lá do quarto de costuras ela grita que também quer uma mesa bem arrumada, como vê no blog.

Fiz lombo assado ao forno com molho madeira e champion; arroz,  salada de alface com palmito e tomate. Arrumei a mesa, com taças para vinho, para água e para refrigerante. Coloquei guardanapos, flores e decorei com as luzinhas de led. Queria encantar as meninas.


Daí anunciei: "gente, pode vir, o almoço está na mesa!"

- Ah, que lindo, ah que lindo. Bateu palmas a pequeninha, riu a mais velha. Gargalhou a Fabíola. Gosto da sua risada, sempre pra cima, sempre divertida, otimista.Sempre calma. Gosto muito da Fabíola!

Fechei as cortinas para que notassem as luzes. Olha lá a carinha da caçula querendo falar: "vou aprontar já já"

Todo mundo sorrinduuuu!!!!

E tira foto, assim:

E tira assim:

E a caçula só rindo com sua carinha marota.

Terminada a sessão de fotos, a mãe ajeita a caçula na mesa, retira as taças, retira os copos...

A filha mais velha que é, na verdade, a filha do meio, um doce de menina, ajuda a mãe a cuidar da caçula, toda boazinha e educada, coloca o guardanapo no colo, pega a taça de água, limpa a ponta dos lábios com o guardanapo. Tudo certo até aí. Mas...

... quando viro-me para o lado esquerdo dou de cara com a caçula, na maior inocência de criança, rindo, feito bobinha... "nun falei?"

Eu pensei: "putz, ela derramou molho madeira no estofado da cadeira"! Estofado de pano!!!!

Guardei a máquina de fotos! Cenas impróprias par menores (e maiores)

E foi aquele corre-corre. Não era molho madeira. Era cocô vazando pelas fraldas!!!!

- Num falei que ia aprontar? Bostiei toda essa frescurada!

E tudo foi resolvido debaixo do chuveiro, com risos e gargalhadas

Pois essa é a Fabíola! 

22 de janeiro de 2017

Cenas de um domingo

Hoje deixo apenas imagens do que foi o nosso almoço de domingo, enfatizando sempre o enxoval e arrumação da mesa - um dos temas das aulas de costuras aqui no ateliê, com início na primeira semana de fevereiro. 






 



  
Sobremesa servida dentro da própria fruta pode ser uma alternativa, caso não disponham de recipientes. Usei o bowl apenas como apoio e para dar uma certo charme

20 de janeiro de 2017

Vamos fazer arranjos?

Ontem fui visitar uma amiga, que sofreu um acidente. Graças a Deus já está em casa se recuperando. 

Como ela é uma pessoa muito elegante, tanto na aparência quanto nas atitudes, quis presenteá-lo com algo que ficasse à sua altura. Um arranjo de orquídeas - logo pensei -, pois essa flor sempre agrada, única e elegante, como a minha amiga.
Embora nos falamos algumas vezes depois do acidente, não sabia qual era a sua real condição física naquele momento. Quis presenteá-la com algo que não fosse dar trabalho algum para cuidar. Portanto, montei um arranjo de orquídeas artificiais! 
Se você torce o nariz, como eu torcia, para flores artificiais, mude o conceito, pois hoje em dia elas são tão perfeitas que até em festas elegantes já são usadas sem que ninguém perceba. Claro que ainda existem aquelas de muito, muito mau gosto e grosseiras, fincadas dentro de um vaso de plástico, cheio de arroz ou pedregulho, deixadas à má sorte, empoeiradas, esquecidas. Mas eu falo de cópias idênticas, bem acabadas. Observem na cor dos talos e ramos, na cor do pólen. Tudo deve ser o mais natural possível. Não são baratinhas. O que é bonito e bom, muito raramente é barato!
Em Belo Horizonte eu tenho comprado flores artificiais na Cerâmica Novo Horizonte - Rua dos Caetés, 837 - centro. Lá comprei a flor, o cachepô de vidro, um macinho de galhos secos e uma borboletinha para decorar, pois ela adora borboletas.   O musgo eu já tinha, mas é fácil de encontrar. A argila eu comprei numa lojinha de 1.99, também no centro. Talvez na própria loja de flores artificiais vocês encontram tudo. 

PASSO A PASSO

Peguei um pouco do musgo e forrei o fundo do cachepô
Aqui o saco da argila - usei só a metade. Fechei e guardei a sobra. Foi a primeira vez que usei argina e não sei se dá para guardar as sobras, pois ela endurece depois do uso.
Fiz uma bola com a argila e finquei o cabo da flor. Moldei com as mãos, ajeitando par que a flor não tombasse para os lados. Acomodei no cachepô de vidro e coloquei os galhos secos também na argila. Não registrei essa passagem na foto abaixo:
Cobri o restante com o musgo. A argila vai secar e endurecer. Deixei. Finalizei com a borboletinha azul - sua cor preferida!
Momentos antes de sair fotografei para mostrar para vocês o quão lindo e fácil é esse arranjo que vai durar a vida toda. A sua manutenção é apenas limpar o pó das folhas e lavar as flores brancas, tombando o vaso com cuidado debaixo da torneira para que apenas as flores sejam lavadas.
E a minha alegria ficou completa quando vi a minha amiga bem, serena  e calma como sempre. Elegante Sempre!

O arranjo reinou alguns momentos em casa antes de entregá-lo.

Aqui os arranjos artificiais compartilham do mesmo ambiente das flores naturais.
Decorando o aparador. A mesa montada esperava amigas para um café em casa. Cada uma traria um quitute. Eu fiquei encarregada dos líquidos, arrumados no balcão (café, chá, leite, suco, água e refrigerante)
 E aqui a orquídea, bela e fresca, para ser entregue