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28 de setembro de 2015

Poliéster? Hum... cuidado!

Desde o primeiro dia de aula eu bato na tecla: compre sempre tecidos 100% algodão! Não confie no vendedor, faça o teste: dobre o tecido, vinque. Se fez vinco com facilidade é algodão. O professor da minha filha, já vai pelo exagero: "risque um fósforo e taca fogo. Se queimou rápido e soltou cheiro ruim, pode apostar, é poliéster".
Viu como essa costura ficou feia? A borda (não dá para ver direito), está queimada. A aluna foi passar a alça do avental e deu nisso! Tadinha, confiou no vendedor que assegurou que estava comprando tecido 100% algodão.

Tecidos em algodão, lã, seda e linho são de origem animal ou vegetal. Duram muito mais - hoje em dia ninguém mais quer coisa que dura tanto, não é?  Mas não é só isso, fios naturais são mais confortáveis quando se trata de roupa, são mais frescos e não deixam cheiro. A parte chata é que amassam - hoje em dia ninguém mais quer passar roupa, né?

Este, por exemplo, é um poliéster misto, fininho. Minha filha pagou barato e fez esse vestidinho ontem à noite, pois é bem a cara da vida moderna: não precisa passar, é quase descartável e custa pouco.
 Ela, por ser estudante de Moda, deve saber bem o valor dos tecidos naturais, mas usa esses tecidos baratos, descartáveis porque quer usar uma roupa nova a cada dia, gastando pouco. Por outro lado ela quer exercitar o que aprende na faculdade, o que pesquisa na net e pôr em prática as suas imaginações, mesmo que de madrugada
A faculdade de Moda  - diferente do que eu imaginava - ensina o aluno a costurar, não só na teoria, mas na prática. Só não costura quem não quer, quem não leva jeito mesmo. A faculdade dispõe de um laboratório com todo maquinário necessário e professores qualificados para ensinar. A minha filha aprendeu a costurar antes de ir para a faculdade, mas aprendeu praticamente sozinha, fuçando na net e me perguntando algumas coisas. Se sento para explicar ela já vai logo dizendo: "eu sei, eu já sei..." 
Eu me vejo nela costurando de madrugada, incomodando meus irmãos que dormiam no quarto ao lado, doida para acabar uma roupa nova, mesmo que no dia seguinte eu tivesse que colar a barra com fita crepe porque a vontade de usar a roupa era maior do que a paciência em deixar para o dia seguinte.



18 de setembro de 2015

Aluna empreendedora

Eu tenho o maior orgulho em mostrar aqui alunas que fizeram o curso de costuras comigo e que iniciaram um negócio próprio. Apresento-lhes Marcela, empresária do ramo de aventais gourmet, proprietária da marca Daspereiras.  Muito prazer!

Chegou aqui sem nunca ter visto uma máquina de costura antes. Ela tinha resolvido sair do trabalho para ficar mais junto dos filhos e me confessou que estava amando essa nova vida. Chega uma hora que precisamos sim estar mais juntos dos filhos, pois esse tempo passa num piscar de olhos. Claro que, se pudermos conciliar as duas coisas, melhor ainda. 

Os aventais abaixo são criação do Minha Primeira Costura que ensinei a ela nas aulas. Os tecidos sua escolha. As bandanas criação dela. Lindas!
Sugeriu um modelo masculino, com bolso e alça para pendurar o pano de prato. Fizemos em aula, em casa reproduziu meia dúzia. Os machos aprovaram!
Mandou bordar  times mineiros para ele e para ela. 
O que eu noto é que pessoas, principalmente aquelas com mais cultura são as que menos têm preconceito em sentar numa máquina de costura. Não ter preconceito é ser aberto. Não ter preconceitos é ser culto! Costurar é arte. Arte é cultura! Tenho o maior orgulho de dizer que sou professora de artes! Arte da costura! Portanto, considero-me uma pessoa culta!

Um dia ela veio aqui me pedindo para aprender a fazer um infantil. Diminuímos o molde, acerta aqui, muda  ali e nasceu um exemplar que deu muitas crias nas mãos da Marcela. Deu tanta cria que alguns saíram modificados geneticamente, ganharam a parte de cima. A mesma graça da saia com a parte de cima do primeiro modelo. Genial. Isso foi ideia dela!

Que docinho...
Para a mamãe e para a filhinha. Lindas

Já estão sendo citadas em blogs culinários. Vejam Aqui

Sendo usados nos food bikes da cidade


Presente nos cursinhos de culinária infantil. 
E... oh!  À venda na La Cucina  do Ponteio Lar Shopping BH. 

Mas daí ela inventou de criar uma marca, um logo para a camiseta .Veja que lindo. Adorei a ideia. 

E olhem aí meu projeto inicial, feito sob medida para o corpinho da minha filha como peça piloto. Gostei tanto do resultado que acabei incluindo nas aulas, o que resultou em tanto sucesso.
 
Nas mãos da Marcela ele ganhou muitas estampas, muitas cores, muitas combinações. Algumas que, olhando para os tecidos a gente não imagina o efeito final. Costurar é isso: é juntar, somar, abrir os braços, virar as costas para os preconceitos. Costurar é transformar, é não ter medo de mudar! Parabéns Meninas Pereiras!




10 de setembro de 2015

Uma casa bonita

Uma casa para ser bonita não depende de móveis caros, cortinas em seda, cristais, porcelanas, linhos e rendas.

Uma casa para ser bonita tem que ser agradável aos olhos de quem vive nela.

Uma casa precisa ter vida, ter sons e cheiros

Uma casa para ser bonita tem que ter flores!
Lisianthus


Rosas colombianas para recepcionar alguém especial
Rosas colombianas no centro da mesa de jantar. Ao lado minha máquina de costura antiga - companheira de muitas alegrias.
Ikebana feita com antúrio natural apoiado no hanadomê, galho seco, pedras e água dentro do aquário

Flores colhidas no campo em Nova Lima (MG). Meu passeio favorito

Margaridas "bola" no hall do andar

alamandas e hortaliças que colhia do quintal quando morei no (quase) campo. Fase linda da minha vida. Saudade...
lisianthus bracos

Copos de leite no floral

Copos de leite
Nota: a maioria dessas flores vieram do lixo! Lixo do salão de festas do clube, acreditam? Jogar no lixo por quê? Estão lindas, perfeitas!

Mas o que é realmente uma casa bonita para vocês?

Para mim é um Lar de gente feliz!