Cursos Belo Horizonte: e-mail para helenacompagno@hotmail.com ou acesse na janelinha à direita

29 de agosto de 2015

Mira a la mujer manto nuevo


Em junho, todo final de semana eu costurava roupas para usar nas férias de julho e, conforme ia finalizando colocava no manequim. As alunas chegavam e exclamavam: "que lindo, a gente pode fazer também?"
Embora o curso não é destinado a costurar roupas para vestir pessoas, quando a peça é fácil de fazer, tipo tamanho único e, se a aluna é capaz de fazer em casa sozinha eu ensino.

Foi o caso da capa (sobretudo) que fez o maior sucesso. Fiz todas em camurça - tecido barato, com ótimo caimento, quentinho, que faz um vistão.

A primeira que fiz foi esta: camurça marrom, com forro em flanela xadrez, com capuz. Dá para usar dos dois lados. Usei sobre vestidos, sobre saia e sobre calças, com bota cano longo ou curto; sapato esportivo, social, com salto, sem salto. Uma peça muito versátil que não cai de moda.   
Muitas alunas fizeram. A Silvana fez várias. A nora, que já foi aluna também veio fazer.Todo mundo se encantou. 
A Silvana é uma mulher muito elegante, logo que viu a minha se apaixonou, abandonou as costuras que estava fazendo, provou, fez pose para fotos e decidiu que na próxima aula faria as suas. Fez várias. Chamou a atenção de uma paciente que também quis fazer o curso. Em breve a Simone também fará a sua.
A Lavínia também fez uma aqui no curso e, certamente fez outras em casa. Olha aí ela costurando, na maior expectativa. Também fez cacharrel (foto). A Lavínia foi uma das alunas que mais produziu roupas para ela e para sua casa durante o curso. Saiu daqui com o título "a costureira".
Também fiz em camurça mostarda, com forro em estampa animal print. 
Mas não usei dupla face. Achei que ficaria perua demais. Não gosto.
Com as sobras fiz echarpe para usar junto ou separado. Ensinei como fazer Aqui
A que mais gostei mesmo foi a preta em camurça, com forro em cetim e gola de pele. A gola é postiça, como já ensinei como fazer Aqui
Nas férias, na Argentina, como todos os dias fez muito frio, pude me desfrutar de todas. 
Mira a la mujer manto nuevo!"


25 de agosto de 2015

Encantando pessoas com a arte de costurar

Mesa para um café nas cores lavanda.
 Capas para travesseiro para repousar depois do café.

 Essa eu montei na tarde de domingo. O clima pedia café ao ar livre



Um mimo para a convidada

18 de agosto de 2015

Aluna japonesa

A Kaori é uma das novas alunas. Ela é japonesa, de Tóquio, tradutora-intérprete (inglês-japonês), casada com brasileiro (sansei). Ainda tropeça no português, confunde um pouco com o espanhol, mistura com inglês... A cada final de frase ela diz um "muito obrigada", um "ok". Muito simpática, educada, risonha e centrada, como todo japonês que conheço. Sou fã dessa cultura! 
Já, em sua segunda aula, demonstrou que leva jeito na arte de costurar. Vejam as peças que fez com capricho:

 Enquanto costuramos ela vai me ensinando coisas do Japão.

Aprendi que as crianças japonesas frequentam o primário durante seis anos. E nesses seis anos de ensino fundamental elas aprendem, além das disciplinas básicas, teoria musical, artes cênicas, culinária e, pasmem: Corte e Costura!!!! Ela mesma já fez uma saia enquanto frequentava a escola. 

Minha filha, que faz Moda, é fã incondicional da moda japonesa, principalmente de Tóquio -  centro criativo de moda por agregar em sua rotina estilos e formas de se vestir diferentes, únicos. Recentemente anda costurando roupas ao estilo Lolita - uma típica moda japonesa que surgiu no final dos anos 70, um estilo inspirado na cultura "fofa", "bonitinho". O ateliê fica assim, enquanto costura seus estilos "Lolita".
Tão concentrada como uma japonesa!
Tão linda e fofa como uma Lolita... 
Avessa a fotos. Só permite se sai desfocada, como nessa:





17 de agosto de 2015

Novas peças

Agora também as alunas vão aprender a costurar um lindo e útil porta-joia.
Com zíper nos dois bolsos
 O maior para guardar colares e gargantilhas
O menor para pulseiras e correntes pequenas
 Com porta anel
 Todo bem acabado, com forro e costuras embutidas.
 Dobrados ficam assim:
Ideal para levar na bolsa, na mala, para vender, para presentear. Setembro é um ótimo período para já irem pensando nos presentes natalinos!

13 de agosto de 2015

Quando a distância não é empecilho


A Elisângela é uma arquiteta que vem lá de Ouro Preto - cidade história distante quase 100 quilômetros de Belo Horizonte - toda segunda-feira para as aulas de costuras aqui no ateliê. Chega aqui pontualmente às 8 da manhã. 
Para ela a distância não foi empecilho para realizar um sonho: o sonho de aprender a costurar! E eu me sinto uma pessoa privilegiada por estar tendo a oportunidade de partilhar desse sonho.

Segunda-feira foi apenas a sua segunda aula, muito produtiva por sinal. Vamos ver o que essa disposta e competente aluna foi capaz de fazer, logo em sua segunda aula, mesmo nunca ter costurado antes?

Uma peça de jogo americano dupla face, assim: (a foto não faz jus ao trabalho, sorry)

Ou romanticamente assim:
 Capas para sousplat dupla face. De um lado assim:
 Do outro assim:
Vamos tomar um chá em Ouro Preto?

9 de agosto de 2015

Com que roupa eu fui?

Casei-me às margens da Represa Billings, em São Bernardo do Campo (SP). 
O difícil foi conseguir um padre católico, apostólico e romano que fosse lá. Não sei hoje, mas na ocasião os padres da igreja católica não tinham permissão para realizar cerimônia que não fosse dentro da igreja, tendo que pedir permissão para a Cúria, no Vaticano. A autorização era dada salvo em alguns casos. No meu, certamente seria negado, pois queria casar ao ar livre, simplesmente porque era o meu sonho. Eu quase cheguei às raias da loucura quando soube que teria de  esperar essa autorização. Os convites já estavam sendo distribuídos e os preparativos já estavam sendo providenciados para o local que escolhemos. Até fui atrás de um padre que não fosse da igreja católica, contrariando a tradição da família do noivo. Naquela altura eu não fazia questão de tradição, queria apenas me casar e ser feliz. Quando já estávamos dispostos a mudar nossos planos, conseguimos um padre da igreja católica disposto a ir até a chácara para realizar nosso casamento, dispensando as exigências da Cúria. Um padre muito humilde, que nem estipulava valores. Além de humilde, muito lindo. Nem precisava ser lindo, mas era, por fora e por dentro. 
Para o padre Marcelino (hoje já falecido), Deus não fazia questão do local, pois sagrado era o nosso amor, o céu o altar, os anjos as flores... E tudo foi lindo, romântico e puro.
E eu me casei com o homem que escolhi
 ... no lugar que escolhemos
...com a roupa que eu e a professora do curso de costura que eu frequentava na época fizemos. Eu escolhi o modelo, rabisquei num papel. Ela cortou e costurou e nós duas, nas aulas, fizemos os acabamentos. Mandei forrar o chapéu com os tecidos do traje, mandei pintar o sapato, escolhi as flores para o buquê e chapéu. E tudo saiu do meu agrado. Tudo estava perfeito. Naquela manhã de abril um sol lindo iluminou o céu, contrariando as previsões climáticas da véspera que fora de muita, muita chuva e frio.
E meu pai (hoje chorei tanto vendo essa foto) ainda saudável, me entregando para o homem que seria meu e eu dele o resto das nossas vidas, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença... (às vezes a gente esquece disso)
E os convidados? Com qual roupa deve ir a cerimônias assim ao ar livre? Mesmo que o casamento seja num local descontraído, como numa chácara ou sítio, é de bom tom os homens usarem paletó e gravata e as mulheres traje de festa. 

No meu caso, inovar só teve direito a noiva, camponesa.
  
 The End...

4 de agosto de 2015

Yrma Bortolleto na TV

A Yrma Bortolleto, uma querida seguidora do blog estará na Rede Vida, dia 05.08.14,  no programa Vida Melhor, que vai ao ar a partir das 12:30 hs. Lá ela vai ensinar a fazer uma calça flare. Também vale uma visita ao seu lindo e instrutivo blog, onde ensina diversas coisas.
 Blog: http://yrmabortolleto.blogspot.com.br/
Face Book: https://www.facebook.com/YrmaBortolleto
Loja Virtual:  www.vitrineflex.com.br