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28 de dezembro de 2018

As louças e a louca

Aproveitando os dias de férias aqui nas bandas paulistanas, ontem eu e meu marido fomos conhecer Porto Ferreira - o mundo encantado das louças (e de algumas loucas, como eu).

Saindo da capital, você vai percorrer, em média, 230 km de estrada.  O passeio já vale pelas paradas na Starbucks e pelas estradas bem conservadas. São Paulo é o estado com as melhores. Mas como tudo o que é bom tem um custo, os pedágios são meio salgados. No total foram 6 para ir (R$ 49,55) e para voltar + 6 (R$ 47,70). Ou seja, reserve aí R$ 100,00 só em pedágios.

A maioria das lojas abre às 9 da manhã e fecha às 18 horas. Sábados e domingos também abre, mas vale a pena conferir antes, pois quando o final de semana junta com feriados, as lojas costumam não abrir.

A minha ideia era ir mesmo conhecer, pois louça eu já tenho demais. E quem resiste aos preços? Eu, com esse olho pobre, comprei minhas louças numa loja de segunda linha (Scalla Cerâmicas site AQUI). São peças com pequenos defeitos - alguns nem se percebe. Essa mesma loja, na mesma rua trabalha com peças   de primeira linha, com preços mais caros.  Mas como já falei do meu olho clínico para comprar coisa boa e barata, consegui boas, ótimas peças a preço muito, muito baixo.

Na região você encontra de tudo, desde flores, louças, vidros, muranos, palhas, madeiras. São diversas ruas que não pude percorrer como gostaria por causa do meu pé ainda com a bota ortopédica. Minhas compras foram essas:
Xícaras de chá a R$ 5,80 cada - pires de brinde. Escolhi cores diferentes
Prato almoço R$ 6,70. Com relevo R$ 8,20 - serve como prato de bolo ou sousplat
Prato sobremesa R$ 6,00 cada
Bowls R$ 4,90 cada
Prato grande para torta com pé R$ 35,50
Prato pequeno para torta com pé R$ 16,90
Mantegueira R$ 10,90.

Ao todo gastei R$ 221,70. Essa loja não aceita cartões, tudo em dinheiro. Já a de primeira linha sim. Mas com paciência consegue montar um belo aparelho de jantar nessas lojas de preços mais em conta. E não precisa ser tudo combinandinho - coisa meio cafoninha hoje em dia! O divertido é brincar com as cores. 

Veja como montei a mesa de café da manhã hoje aqui em casa. A toalha super colorida. Já fiz o passo a passo desse modelo AQUI no blog. Se você sabe costurar o básico, vai conseguir. Se não, vem fazer um cursinho básico lá no ateliê a partir de fevereiro. Inscrições a partir de  15 de janeiro. Vem?
O melhor de tudo foi esse prato para bolo de R$ 35,50 com pé. Infinitas possibilidades. Dá até para levar o papel higiênico quando o marido grita lá do banheiro: Tem papel? 
Havia outros modelos, ainda mais em conta, como esse por R$ 27,50. Quase me atiro na estrada por arrependimento por não ter comprado! Olha que presentão, mulher! Confecciona uma caixa bem linda daquelas que ensino, sabe como é? Pronto, vai lá se exibir na casa da amiga, se fingindo de rica!
E os passarinhos? Ah, nem mais quis saber de passarinho. Pra mim já deu. Os menores, iguais aos meus por R$ 1,90 cada. Os demais tamanhos de R$ 2,50, 3,40 e 4,20.
Tentando uma frase para determinar esse texto... Pode ser com ponto final? Então tá. Ponto final

13 de dezembro de 2018

Os sonhos e ratos

Sonhei que a nossa cachorrinha, beagle, havia comido um rato. Pensa num bichinho fofo, criado a pão-de-ló,  que quase sempre dorme em cama macia com sua dona, a ilustríssima filha desobediente quanto a isso.
Acordei pensando o que aquele sonho poderia significar. Pois bem, fui ao salão de beleza retocar minhas luzes. Pedi à moça que apenas retocasse as raízes e escurecesse poucas, pouquíssimas mechas, pois com as lavagens o cabelo vai ganhando um tom muito claro e amarelado.

Virou, remexeu o cabelo para todos os lados, anotou as tonalidades, fez as misturas, aplicou, lavou e...

- Ah, mas as mechas sumiram. Você cobriu tudo com a tinta mais escura!

- Não, depois que secar vai ver que não. 

Bem, pinto meu cabelo desde os 20 e poucos anos. Sei do que falo.

Ficaram curiosas como ficou a tonalidade?

Cor de pelo de rato.

E nenhuma foto que eu mesma tirei representou a cor que vejo no real. Espero que, depois de algumas lavagens a cor venha a ficar como eu gostaria.

Moral da história: não deixe de acreditar em seus sonhos, pois eles podem se tornar realidade!

Sem mais para o momento, subscrevo-me, 

Com muita atenção e (raiva)

11 de dezembro de 2018

A loja de (in) Conveniência

Quebrei o pé. Faz 15 dias que ando com uma bota ortopédica, impossibilitada de sair na rua, de dirigir. Impossibilitada de ser eu!

Fui levar o carro para fazer um serviço na concessionária. Enquanto aguardava o serviço que levaria umas duas horas, resolvi ir ao centro, de Uber. Chamei, esperei, esperei... Não veio. Resolvi atravessar a rua, ir até a loja de (in) Conveniência, ao lado do posto de gasolina,  tirar um dinheiro. A loja estava com várias pessoas, o posto também -  uns aguardando a lavagem do carro, outros dentro esperando abastecer. O sol estava de rachar.

Acabei de atravessar a avenida e pum, rolei pela calçada. Dei um grito e fiquei lá no chão, caída, com o rosto na calçada quente. Tentei levantar e não consegui. Bem, é certo que alguém virá me ajudar. Não estamos vivendo num mundo tão politicamente certo? Onde só o fato de pronunciar uma palavra fora do politicamente correto, já corremos o risco de sofrer algum processo? Quem ousaria não me ajudar? 

Mas não veio ninguém. Arrastei até o poste e me agarrei nele, como um bêbado. Levantei e saí com o pé arrastando, a calça rasgada nos joelhos, gemendo de dor. Fui até o banheiro da loja lavar os cotovelos, joelhos e bochechas dos arranhões. Caí em prantos diante do espelho.

Ninguém parecia se preocupar com minha dor. Chorei de tristeza, de humilhação. Chorei pelo abandono. Muito triste. Havia homens e mulheres. Povo selvagem.

Enquanto esperava meu marido, fiquei lá, sentada em uma das mesas da loja, refletindo sobre a vida, sobre aquelas pessoas cruéis. Será que são aquelas pessoas que vão às redes sociais julgar os outros, condenar, ofender? Aquelas pessoas que saem em defesa dos cachorros e dos mais indefesos? Pessoas que proclamam pela paz, justiça e igualdade?

Se proclamam pela paz e solidariede, começem pelas atitudes pequenas que nos tornam grandes! (e menos inconvenientes)



    

5 de dezembro de 2018

A outra Carolina

Enquanto escrevo este post a Carolina, ex-aluna e agora amiga, se dirige para Confins (aeroporto internacional de Belo Horizonte) com destino à Florianópolis - para onde está de mudança.
Ainda ontem à noite, enquanto assava  panetones para o café da manhã, falei com ela pelo whatsApp:

- Acabei de assar panetones. A casa está toda perfumada. Cheiro de Natal!

- Essa semana senti cheiro de panetone e lembrei na hora de você. Assim que organizar a mudança na casa nova vou fazer alguns - escreveu ela.

Na última semana de novembro ofereci um almoço aqui em casa para nos despedir. Aproveitei e fiz junto nosso encontro de Natal com as amigas da costura. Foi muito gostoso, trocamos presentes e fizemos amigo secreto.  Sorteamos na hora e caí com a Carolina! Fui merecedora dessa graciosa árvore de natal feito por ela. Não sou uma sortuda?

Em dias festivos, transformo o ateliê em sala de visitas. Carolina é a que está de vestido jeans.
Drinques e petiscos para antes do almoço
Saladinha  leve como entrada. O cardápio foi feijoada para aquecer a semana chuvosa e fria
Em cada cadeira um mimo para ser levado para casa como lembrança do encontro
Em outro dia ela veio aqui, gentilmente, me ensinar a fazer a árvore.  Ensinei a ela a fazer as bolas natalinas.  Gentileza gera gentileza, não é mesmo? Naquele dia trabalhamos e tomamos café com panetone! Mas não fiz registro. Que pena.

Depois que aprendi a fazer a árvore, a Bertha - outra ex-aluna e amiga - veio aqui aprender. Novamente trocamos conhecimentos. 
Costuramos e tomamos café com panetone. Fiquei viciada em fazer os tais panetones. Fiz na batedeira com gancho para massa pesada. Muito fácil e baixo custo. 

A receita está aqui:  PANETONE CASEIRO
 Árvores se multiplicam como o milagre dos pães
E é tão bom saber fazer algo, compartilhar, trocar conhecimentos. São essas pequenas gentilezas que nos fortalecem, que nos fazem criar laços, construir amizades eternas. Carolina, obrigada por fazer parte desses momentos. Com carinho, Helena