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25 de julho de 2018

Fazer por merecer

Quando trabalhava (em empresas), via alguns colegas de trabalho se ressentindo por falta de reconhecimento, porque o outro, com tão pouco tempo de empresa,  já havia sido promovido... Ficava sempre observando e tentando entender o porquê. Uma das minhas constatações foi pela forma como uma dessas colegas se apresentava para ir ao trabalho.

Suas roupas sempre estavam amassadas na gola, os sapatos sujos, cabelo amarrado na altura do cucurucu, como um ovo de páscoa. Sempre de cara feia, revoltada, se sentindo injustiçada. Quando dava a hora do almoço, saia em disparada para o refeitório porque dizia não querer ficar na fila. Mas era na fila que encontrávamos outros colegas, conversávamos, fazíamos, nosso "networking". Não que devemos nos aproximar dos colegas apenas por interesse, mais vamos ser agradáveis, receptivos e gentis? Reclamar menos, se doar mais?

Mas é claro, é óbvio que, além de todo esse cuidado com a aparência e no trato social, a pessoa tem que ter competência. Mas só competência não adianta. Essa colega tinha competência pelo que fazia. Ficava tão tentada dar uns toques, mais tinha certeza que minhas críticas (positivas) não seriam aceitas. 

Nossa, por que fui desenterrar essa defunta? Ah, lembrei. Para falar do pano de prato.
Esse paninho lindo, bem cuidado, que deu seu melhor, saiu da cozinha, da sua humilde função de enxugar pratos e panelas e foi fazer um bico, auxiliando a dona da casa na hora de receber seus convidados. Ele nem pediu nada em troca. Quis ser gentil. Que lindo!
Caiu um vinho, peraí que já limpo. O balde de gelo suou? peraí que vou limpar para não manchar seu móvel. 
E por dar seu melhor, foi reconhecido e promovido, sem ser puxa-saco. E do puxa-saco (aquele que fica pendurado lá na área de serviço segurando saco. Ah, que saco essa função! Esse daí, hum... não sei, não tem como promover o sujeito para outra função. Vocês têm alguma ideia?

Deixem aqui nos comentários ou pelo e-mail que, aliás, não sei o porquê de uns tempos para cá os comentários que recebo vêm sempre pelo e-mail. Não, não, acho ótimo, assim a gente fica mais íntimo, conversamos no privado. Sintam-se à vontade em comentar como quiserem. Aqueles comentários que, de vez em quando aparecem, maldosos, invejosos, que assinam como "anônimo", esses, ah, esses vão ficar mesmo no anonimato. Nunca serão promovidos para nada. Nem para inimigos! Pois não?

21 de julho de 2018

Oficina do pano de prato iniciante (ou não)

Oficina do pano de prato para quem nunca costurou nada (ou para quem já sabe algo, mas quer aprender novas técnicas

QUANDO
- A partir da primeira semana de agosto, 4 horas de duração das 8 às 10 ou das 13:00 às 17:00, de segunda a sábado 
O QUE VAMOS APRENDER

- Manuseio da máquina de costura e 4 modelos de pano de prato

NÚMERO DE PARTICIPANTE POR TURMA
- 3 em cada turma - uma máquina de costura para cada  participante
VALOR
- R$ 85,00 para cada.

NESSE VALOR INCUI

- todos os materiais + um café (da manhã ou tarde) em mesa lindamente posta + passo a passo do que foi feito. A aluna leva para cada tudo o que fez em aula. (4 panos de prato) 

LOCAL

- Ateliê do Minha Primeira Costura, bairro Buritis, Belo Horizonte


Para agendar seu dia e horário, entre em contato pelo whatsApp 31.9.9296.8933 ou por e-mail: helenacompagno@hotmail.com

11 de julho de 2018

Uma manhã de afinidades

Hoje conheci a Cássia, que já me conhecia pelas postagens aqui do blog e queria fazer pijamas. Heis aqui o belo resultado!

 A blusa pode ser usada como blusão, com jeans, legging ou moletom. 
Na noite anterior arrumo a mesa com dois lugares só para nós duas. Porque aqui, jamais, nunca vou deixar uma bandeja posta para a hora do intervalo com biscoito de água e sal, bolachas Maria,  café ou chá na garrafa térmica e copos descartáveis. Isso elas encontram no laboratório ou no consultório médico. Aqui elas são especiais. Elas são únicas. Abro um parênteses, por favor. Quando me refiro a servir mesa posta para alunas, refiro-me àquelas aulas dobradas, onde passamos uma manhã ou uma tarde toda. Com duas horas de aula não dá para tomar café, não é?
Eu gosto de servir na mesa posta, pois é uma forma de incentivá-las a costurar uma toalha bonita, um jogo americano, arrumar a mesa para a família, usar sua melhor louça, mesmo que seja um dia comum. 

Escolho um cantinho bem agradável, receptivo, onde elas possam apreciar a vista, passar momentos agradáveis. 
Quero que se sintam à vontade e únicas
A escolha das cores foi baseada nesses dois cachepôs que a ganhei da Jú (ex-aluna e amiga) no dia que veio fazer oficina dos azulejos. Além de costureira,  a Jú começou a crochetar! Foram os primeiros vasinhos que ela fez. Muita honra ser merecedora de tanta delicadeza. Coloco flor em um deles. No outro coloco uns pãezinhos de queijo.  
O vermelho da passadeira (jogo americano duplo) combina com a chaleira, que combina com o cachepô. O guardanapo azul combina com a garrafa térmica, que combina com o outro cachepô... que combina com as xícaras, com as taças e com a jarra...
E assim, tudo combina. Eu combino com a Cássia. A Cássia combina comigo. 
Uma manhã de afinidades eu vivi hoje com a Cássia!!!

9 de julho de 2018

Férias? Eu?

Postei lá no FB como faço para costurar malha na máquina comum. As fotos estão péssimas, mas só fui perceber isso depois que descarreguei no computador. 

Uso no ponto zig-zag. Na máquina Janome 2008 fica nessa posição, nem muito largo e nem muito alto. Se costurar malha no ponto reto, ao esticar o ponto vai arrebentar.
 Posicione o tecido, com a borda onde vai costurar rente ao pé da máquina, assim:

Depois que costurou, faça os acabamentos

Para esse acabamento coloque no ponto zig-zag mais alto e um ponto mais junto. No caso da Janome uso nessa posição

Vai ficar assim o resultado:

Do lado direito fica assim, bem juntinho

E eu fico assim, bem juntinho ao meu pijama lindo e fofo, feito na minha Janome que tanto amo

Mas não dá para fazer uma barra na malha usando uma máquina comum. É necessário uma máquina que chama galoneira. Disseram que as melhores são as semi-industriais ou as industriais. Namoro uma faz tempos. Se a malha não estica muito, como moletim, uso a agulha dupla como falei no post anterior. Se a sua intenção não é comercializar, não acho necessário investir em outras máquinas, pois a máquina simples dá conta do recado.


Aqui fiz uma barra utilizando o mesmo processo dos pontos em zig-zag. Posso usar malha para punho ou não. Posso costurar a barra (tanto das mangas quanto da blusa) menor do que o diâmetro da blusa para ficar com esse aspecto sanfonado. Tem quem não goste. 

Mas poderá usar a mesma malha, cortando o tecido do mesmo tamanho do diâmetro da barra. Sempre o mesmo processo, se estica, usa zig-zag. Como vê, aqui não tem o aspecto sanfonado nos punhos da manga


 Fiz esse conjunto intitulado "pijama", mas é tão simpático e discreto...
A barra da calça usei agulha dupla
Conforto incrível. Essa malha é super levinha e encontrei num saldão de retalhos (endereço abaixo)
 Dá para notar que não foi necessário uma overlock?

Usando o mesmo processo do ponto zig-zag, comprei uma malha liganete num saldão de retalhos na rua dos Goitacazes, 1176-A, no mesmo lugar onde comprei as demais malhas. Mas cuidado para não comprar malha furada, manchada ou com o fio puxado. Fiz essa legging enquanto o Brasil perdia a copa. Estava mais preocupada se a minha calça ia ficar bem. E ficou!!!

Tanto que já usei num jantarzinho aqui em casa no sábado à noite. A filha me olha com olhar de censura quando provo os pijamas. Estava tão gostoso e macio que até cogitei em ficar com um deles. "Ô, mãe, tenha dó, né? " Optei pela legging e me senti bem à vontade
Hoje fiz um blusão para usar com a ela em meus dias de férias. O molde do blusão é o mesmo do pijama. Ainda não decidi se vou incluir um bolsão na frente.
Esse é meu humilde enxovalzinho de férias. 
Roupa para ir no supermercado
Roupa para ficar em casa
Roupa para dormir
Roupa para trabalhar na cozinha
E nenhuma roupa para passear

4 de julho de 2018

A Rosana e seu novo pijama

Hoje recebi a Rosana, que já me conhecia bem através do blog. Disse que sempre entra na página, faz as receitas que posto (ah, que amor) e me muito me admira (ah, que fofa!). Tão fotogênica em seu novo pijama!
E eu muito a admirei, pela sua delicadeza em trazer um mimo que ela mesma faz - um docinho lindo que ainda não tive coragem de comer de tão bonito em forma de rosa. Entre os docinhos que faz, tem um ateliê em sua casa onde costura e comercializa suas costuras para os amigos e no clube onde pratica vôlei. Faz propaganda do meu blog para as amigas que querem costurar. Ah, que linda!!
Veja aqui o contato
Cortamos e costuramos um pijama completo, em moletim, super fofo. Escolheu o tamanho M e levou os moldes tamanho 12 anos infantil, M e G de adulto para fazer mais em casa. 
Como ela domina bem a costura, foi mamão com açúcar. Caprichosa, detalhista, prendada...de tudo ela faz um pouco. 
Usamos malha para punho apenas nas mangas da blusa, gola e barra. Já na calça, fizemos uma barra dobrando para dentro, utilizando agulha dupla, imitando uma barra feita em máquina galoneira. Ela não conhecia essa agulha. Você conhece? é essa aqui:
Tão gostoso esses encontros
Um  close aqui na vedete da mesa, além da Rosana
Mas também teve bolo de iogurte com canela e banana, café e leite. E se a tarde não estivesse quente, dava para voltar para casa já vestida em sua mais nova arte. A arte de costurar pijama/agasalho. 

2 de julho de 2018

Quando julho acontece

Saímos de casa bem cedo, quando o sol ainda estava bem fresco. Pegamos a BR 040 rumo às proximidades das cidades histórias de minas gerais. Uns cento e poucos quilômetros de estrada seria nosso percurso, já que a intenção era ir e voltar no mesmo dia.
Pouco antes de Ouro Preto, pegamos uma estradinha sem pavimento, esburacada, porque ali se pratica esportes de aventura com os "fora de estrada". Mas para chegar ao nosso destino tinha que percorrer aquela estradinha. 
Mas nada mais é como antes. Quero que chegue logo, preciso fazer um xixi. Preciso tomar um café. Preciso de conforto, sair dessa estrada empoeirada...
Vamos parar um pouquinho?
Esperávamos encontrar pela frente um dia frio, já que a região é cercada por muitas araucárias. Onde há araucárias há frio!
Onde as hortênsias florescem há frio
Chegamos à Lavras Novas, uma pequenina cidade nas proximidades de Ouro Preto (MG). A cada  quilômetro encontra-se um totem da Estrada Real para se localizar
Já nos localizamos, afinal!
Deixamos o carro próximo à praça central e fomos conhecer o entorno a pé. 
Eu moraria tranquilamente numa dessas casinhas coloridas. Marido diz que não demoraria um dia para eu estar arrependida, maldizendo a vida pacata e chatinha.
Uma charmosa casinha onde se anuncia "Casa do Fondue"
Um passeio a  cavalo? Só se o marido for conduzindo o animal, puxando pelas rédeas 
Escolhemos almoçar numa casa italiana, bem cuidada, pois recuso-me a pagar para comer num lugar mal cuidado e feio. Para o couvert de pães e patés, nota 10. Já para o prato escolhido, que foi um dos carro-chefe da casa, nota 4. Veio duro, pouco molho e demorou uma hora para ficar pronto. Estava quase oferecendo meus serviços lá na cozinha. Na hora de pagar a conta investigo, como quem não quer nada, qual a dinâmica da cozinha, se fazem tudo na hora, inclusive a massa do nhoque, os molhos, etc.. "No, abbiamo lasciato tutto semi-preparato". Marido dá uma beliscadinha em minha perna por debaixo da mesa antes que abra a minha boca para perguntar: "mas, por que essa demora, sendo que fomos os primeiros a chegar?" 

Mas não tínhamos mesmo nenhuma expectativa em encontrar nada além de um pouco de silêncio...
... de verde
de paz
e de frio quando julho acontece!