Ontem assisti ao filme de 1970, Love Story. Na ocasião que o filme estrelou, foi uma grande comoção entre o público, arrancando muitos suspiros e lágrimas. Eu ainda era criança e não pude assistir, mas sabia da história através da irmã mais velha que nos contou em detalhes.
Anos mais tarde, na ocasião das locadoras de vídeos, aluguei o filme e assisti enquanto fazia companhia para meus sobrinhos à noite, enquanto minha irmã e cunhado haviam viajado. A minha sobrinha ria e me perguntava: "tia, por que você está chorando?" Porque eu era jovem, emotiva, romântica; tinha o coração puro... Acreditava que "amar é nunca precisar pedir perdão". Hoje, amadurecida, sei que o amor não está acima de tudo, que precisamos sim pedir perdão, pois quem ama também pode machucar os sentimentos do outro. Amar é também aprender a pedir perdão.
Revendo o filme ontem, pude sentir como andam minhas emoções afetivas, se ainda choro com um filme romântico, ao ouvir uma música, como a do filme, que é belíssima. Não derramei uma lágrima, achei a história tão comum, tão o mesmo do mesmo... Nem a bela música me comovera... Preciso pedir perdão a mim mesma.
Isso me deixou bem triste. Nossos sentimentos e emoções também envelhecem. É triste. Mas fiquei me perguntando se esse filme fosse estrelado nos dias de hoje, teria a mesma comoção? Como os jovens de hoje iam reagir?
E você, ainda se emociona quando assisti a um filme de amor?
E para quem não lembra ou não conhece a música tema do filme, é essa: https://www.youtube.com/watch?v=efqA4ML5K7I
Oi Helena! Obrigada pela visita e comentário, vim logo aqui ler...
ResponderExcluirOlha, outro dia mesmo estava pensando isso, o amor romântico vai se diluindo ao longo da vida. Muitos filmes de amor que me fizeram chorar achei tão fraquinho, personalidades ingênuas que não tem nada a ver com o que penso no auge da maturidade, pura idealização dos nossos corações cheios de desejos e vontade de viver amor.Hoje penso que amor e ficar juntos anos e anos é para os fortes que querem e encaram um projeto de vida juntos,tudo muito bem conversado e sem amarras emocionais, porque ninguém é dono de ninguém, amor quando acaba, está acabado. Tem que zelar racionalmente enquanto ele existe.
Um filme que me deixou com essa sensação que vc teve foi Dio Come Ti Amo, tão ingênuo e lindo, mas só para aquela menina que existiu lá no passado. Como teriam terminado aquelas histórias de amor se tivessem continuações?!
Adorei seu texto, abração!
Olá, Helena!
ResponderExcluirEstive a ler agora, que está internada e que já foi operada. Espero que esteja tudo bem e que vá para casa depressa e bem.
Quanto ao filme, acho que nunca vi, mas infelizmente hoje em dia o amor está cada vez mais frio. Acho que por isso, é que gosto tanto de escrever romances.
Beijinhos e as melhoras. Fique com Deus!
:)
Não sou de histórias de amor! Ou seja, acredito no amor, sim, mas não tenho paciência para ler livros ou ver filmes sobre histórias de amor. É sempre o mesmo, ou são cor de rosa desde o principio até ao fim, ou são desiluções e traições e aflições drama fora, até que fazem as pazes e se resolve tudo (ou não). Eu sei que na vida real há disso tudo, bom e mau, muito bom e péssimo, mas não tenho pachorra para saber da vida amorosa dos outros nos livros e nos filmes... na vida real preocupo-me com os que sofrem por amor, ou aplaudo os que são felizes no amor, mas isso são outras histórias e as histórias de que gosto de ler e ver filmes, também são outras.
ResponderExcluirOi Helena, espero que esteja se recuperando bem! Sobre o post, eu ainda me emociono muito com os filmes românticos, sou romântica por natureza, daquelas que quando adolescente até achava que existia príncipe encantado. Mas com o amadurecimento, nosso dia-a-dia, novas realidades, começamos a perceber que as coisas não são tão fantasiosas como os contos de fadas e alguns filmes... hoje ainda choro ao ver alguns filmes, mas a emoção é diferente, hoje sei que muito do que vejo não real e que algumas coisas são exageradas e até mesmo cheias de atitudes impulsivas e imaturas dos personagens... Pra mim, ver as coisas do jeito que realmente são não é ruim, não estou perdendo nada, pelo contrário consigo ver as coisas como realmente são, sem muitas ilusões, com os pés nos chão e com a certeza que agora eu estou sabendo como lhe dar melhor com as expectativas e frustrações... Ah, o último filme que assisti foi da Sessão da Tarde, "Quer casar comigo?", chorei horrores, remoeu toda minha alma, mas mesmo assim consegui ver várias coisas que hoje não faria de jeito nenhum como aqueles personagens e fiquei muito feliz por isso. Ainda sim percebi que tenho meu romantismo guardado dentro de mim e alguns sonhos desejosos de querer se realizarem! bjssssss
ResponderExcluirOlá! Espero que esteja se recuperando bem.
ResponderExcluirAcho a música um pouco triste.
bjs
Helena, há filmes e filmes. Eu me emociono - Graças a Deus - me emociono muito, não necessariamente com os chamados filmes de amor em cujo conceito profundo não me revejo, mas me emociono com o sofrimento, com a dor alheia, incluindo a que atinge animais. Já chorei muito, já ri desalmadamente com filmes de amor ou com comédias. Acontece que - de novo - Graças a Deus cresci e amadureci e o que dantes me comoveu, hoje parece-me infantil. É a vida!
ResponderExcluirOs jovens de hoje, acredito, quando se revêem e se identificam com o enredo, bobinhos tanto quanto nós um dia fomos, choram sentidas lágrimas.
A protagonista desse filme continua sendo uma mulher belíssima, uma deusa.
Um beijo enorme da Nina
Amiga, vi este filme quando estreou e achei-o lindo! A belíssima música, essa ficou-me logo no ouvido e, chegando a casa, reproduzi-a no piano e ainda hoje a toco, embora com inferior destreza!
ResponderExcluirO tema é emocionante, mas desconfio que hoje em dia a juventude já não sente o que sentimos quando o vimos, ainda jovens!
Mas depois de ter passado pelo que passei, continuo a deixar cair uma lágrima ao rever o drama, ficando, no entanto, feliz porque, no meu caso, o final foi feliz... até um dia!...?
Beijinhos