Eles estão por toda a parte...

... da minha casa...

Alegram o meu dia. Sinto-me querida, recompensada. Sinto-me amada...

... com os presentinhos que ganho das alunas,  na maioria das vezes em seu último dia de aula.

caminho de mesa feito pela Tânia

Ele aqui servindo como jogo americano, versátil

Na cozinha (outro presente da Tania)

E há quem manda entregar bolachinhas, porque sabe que eu adoro essas delicadezas...

Bolachinhas artesanais feitas pela Anne (ex aluna, a bacanuda!)

E há também a mãe da Katja, que nem me conhece, mas já me presenteou com várias coisinhas lindas que fez com suas mãos que devem ser de fadas...

Um porta-óculos que pode ser também porta-lenço de papel

um minúsculo agulheiro feito com tampa de garrafa pet

Outro agulheiro feito por outras mãos de fada, da Lígia! Ela é tão prendada, mas tão prendada e artesanal que resolvemos trocar nossas aulas. Uma terça-feira ela vem aqui aprender comigo, outra terça-feira eu vou na casa dela aprender com ela. Dessa forma ninguém paga. Já aprendi muito e em breve falo disso.

E há quem passou alguns dias quebrando a cabeça para terminar meus presentinhos, pois queria fazer bonito. E fez!

Carteiras feitas pela fofa da Lidian

E há quem veio, já meio barrigudinha, avisar que não poderia mais continuar o curso, trazendo nas mãos essa criatura, que resolvi pendurar, ao invés de bijus, bobinas para máquina. Toda hora penso nela.

presente da Josi (que ficou grávida)

E a caneca da Edilene, que já falei dela aqui. Ao invés do copo d'água, uso a caneca, pois assim exibo seus trabalhos para todo mundo. Edilene, por dó de usar, ainda não escrevi em nenhuma folha do seu lindo caderno que fez especialmente para me agradar.

E por último uma niqueleira que ganhei da Katja. Uso como chaveiro. Tranco a porta, guardo as chaves dentro dele.

E não são apenas presentes que ganho. Ganho auto-estima, confiança em mim, principalmente  que posso trabalhar sem precisar sair da minha casa onde tanto gosto de estar. Fico em companhia de gente agradável na maioria das vezes, fazendo o que mais gosto enquanto vejo minhas filhas chegarem da rua, percebo, pela virada na chave da porta, pelo pisar dos tênis se estão tristes, se estão alegres, se precisam de mim. Entre uma aluna e outra dou um pulinho lá embaixo para checar se está tudo bem. E somente assim, junto das minhas filhas, posso trabalhar tranquila. Isso é tudo.